A picada desse tipo de aranha é letal e depois da fecundação ela mata o
macho. Por esse motivo, é chamada de viúva negra. Na ficção como na vida
real, temos uma célebre galeria de homens que foram aprisionados pela
teia de renda da viúva negra.
Em ambas situações, a real e a imaginária, existe uma dupla semelhança entre as vítimas das aranhas humanizadas: a idade e a situação financeira da vítima. César (Antônio Fagundes) corporifica as duas situações, mas além disso, até mesmo acima disso, também está sendo alvo de um meticuloso e bem planejado plano de vingança.
A adoção dessa linha afasta “Amor à Vida” das tramas popularizadas em um “Anjo Azul”- no livro e no filme –, nas quais, após conquistado, o homem é humilhado, traído e abandonado. Também foge do enfoque do caso registrado pela crônica policial carioca, quando, após haver tirado a sorte grande (na megasena), o marido foi morto pela esposa. Entretanto, a porta aberta por onda a aranha negra entrou em “Amor à Vida” é a mesma que levou a suprema degradação moral e profissional do professor Rath, imortalizada na obra de Josef Von Sternberg: é a porta por onde entra a sedução da carne.
Existe ainda uma diferenciação entre o César de Antônio Fagundes e os seus antecessores, como por exemplo o vivido por Edward G. Robinson em “Almas Perversas”. A diferença é que o telespectador durante o longo período da construção da teia de Aline, talvez tenha sido levado a acreditar que estava diante do tradicional triângulo amoroso. Porém, para ter plano de êxito, essa vertente da trama de Walcyr Carrasco precisava ser fisicamente convincente, e sob esse aspecto, foi total o acerto visual do trio: César, Aline e Pilar. Igualmente importante foi a criação da vertente que faria a atual infidelidade do mulherengo presidente do hospital San Magno ser diferente das aventuras amorosas anteriores.
Afinal, por ser pragmático e até por fidelidade ao sobrenome (Khoury), César seria capaz de abrir mão de sua paixão para preservar o patrimônio. Mas, de repente, César viu-se diante da possibilidade de ter o que Pilar não poderia lhe dar: um filho – o filho que Felix ( Mateus Solano) não foi e não poderá ser. E foi isso o que justificou a sua opção pelo divórcio.
Embora tudo possa acontecer numa novela, dificilmente César deixará de ter o destino (inglório) dos que foram seduzidos pela beleza e a juventude das heroínas do mal.
Em ambas situações, a real e a imaginária, existe uma dupla semelhança entre as vítimas das aranhas humanizadas: a idade e a situação financeira da vítima. César (Antônio Fagundes) corporifica as duas situações, mas além disso, até mesmo acima disso, também está sendo alvo de um meticuloso e bem planejado plano de vingança.
A adoção dessa linha afasta “Amor à Vida” das tramas popularizadas em um “Anjo Azul”- no livro e no filme –, nas quais, após conquistado, o homem é humilhado, traído e abandonado. Também foge do enfoque do caso registrado pela crônica policial carioca, quando, após haver tirado a sorte grande (na megasena), o marido foi morto pela esposa. Entretanto, a porta aberta por onda a aranha negra entrou em “Amor à Vida” é a mesma que levou a suprema degradação moral e profissional do professor Rath, imortalizada na obra de Josef Von Sternberg: é a porta por onde entra a sedução da carne.
Existe ainda uma diferenciação entre o César de Antônio Fagundes e os seus antecessores, como por exemplo o vivido por Edward G. Robinson em “Almas Perversas”. A diferença é que o telespectador durante o longo período da construção da teia de Aline, talvez tenha sido levado a acreditar que estava diante do tradicional triângulo amoroso. Porém, para ter plano de êxito, essa vertente da trama de Walcyr Carrasco precisava ser fisicamente convincente, e sob esse aspecto, foi total o acerto visual do trio: César, Aline e Pilar. Igualmente importante foi a criação da vertente que faria a atual infidelidade do mulherengo presidente do hospital San Magno ser diferente das aventuras amorosas anteriores.
Afinal, por ser pragmático e até por fidelidade ao sobrenome (Khoury), César seria capaz de abrir mão de sua paixão para preservar o patrimônio. Mas, de repente, César viu-se diante da possibilidade de ter o que Pilar não poderia lhe dar: um filho – o filho que Felix ( Mateus Solano) não foi e não poderá ser. E foi isso o que justificou a sua opção pelo divórcio.
Embora tudo possa acontecer numa novela, dificilmente César deixará de ter o destino (inglório) dos que foram seduzidos pela beleza e a juventude das heroínas do mal.
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