
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, usou conceitos caros aos
seguidores da ex-senadora Marina Silva para defender a aliança anunciada
no sábado, 05. Para o presidente nacional do PSB, potencial candidato à
Presidência em 2014, seu partido e a Rede Sustentabilidade estão em
acordo no que é “fundamental” e que, “sem sombra de dúvida, é uma
releitura do socialismo”.
“O
Brasil merece ter uma opção que resgate a esperança, a leveza na
política, o compromisso com o povo, a excelência da gestão, da
participação popular, dos valores da ética, da sustentabilidade que é,
sem sombra de dúvida, uma releitura do socialismo, e é o que vamos fazer
com muita tranquilidade”, afirmou Campos.
O governador, porém, reconheceu haver diferenças entre PSB e Rede, partido que Marina começou a articular, mas para o qual não obteve registro da Justiça Eleitoral a tempo de poder disputar as eleições de 2014. “O objetivo maior é reforçar o que nos identifica: o desejo de construir uma nova política no Brasil”, disse Campos, ao ser questionado sobre a compatibilidade de seu partido com posições pessoais da ex-senadora, como aborto ou união homoafetiva.
“Fizemos uma coligação programática. Reconhecemos as diferenças que temos, tanto que somos dois partidos: um que tem 60 anos e um que tem um ano, recém-criado, que busca novos valores que têm na sociedade”, disse o governador, após vistoria em obras de expansão do Hospital do Câncer. Para Campos, a convivência dos militantes do PSB com os da Rede será importante para “renovar” o partido.
‘Largueza’
O governador frisou mais de uma vez conceitos que foram usados por Marina na articulação para criar a Rede Sustentabilidade, como “mudar a política” ou “enterrar a velha política”. “Essa sinergia é que nos permite seguir discutindo um programa”, afirmou Campos. “Essa construção só é possível porque Marina teve um gesto de grande largueza política, de grande compreensão”, definiu Campos.
Para o governador, Marina reagiu “de maneira extraordinária” ao que, “aos olhos da política tradicional, poderia ser um golpe fatal”, referindo-se à rejeição ao registro da Rede. “Ela viu ao longe, viu um movimento que a política tradicional não enxergava e construiu o mais forte ato político dos últimos anos da política brasileira, que vai ter grande reflexo sobre 2014.” Campos ainda lembrou que um senador de sua legenda - Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - foi ao Supremo Tribunal Federal para impedir a votação de um projeto de lei que cortaria recursos e tempo de TV de novos partidos, o que prejudicaria a criação da sigla de Marina.
“Agora é hora de termos PSB e Rede, Eduardo e Marina, muita responsabilidade para cuidar desse encontro, para seguir mostrando o conteúdo que esse encontro representa, para pensar e ouvir o Brasil, para que a gente possa em 2014 fazer com que o Brasil viva um debate democrático em torno de projeto e valores”, afirmou o governador. “Quanto mais fizermos bem o debate de conteúdo, sintonizados com os valores que nós representamos na vida pública brasileira hoje, mais o eleitoral vai vir.”
O governador, porém, reconheceu haver diferenças entre PSB e Rede, partido que Marina começou a articular, mas para o qual não obteve registro da Justiça Eleitoral a tempo de poder disputar as eleições de 2014. “O objetivo maior é reforçar o que nos identifica: o desejo de construir uma nova política no Brasil”, disse Campos, ao ser questionado sobre a compatibilidade de seu partido com posições pessoais da ex-senadora, como aborto ou união homoafetiva.
“Fizemos uma coligação programática. Reconhecemos as diferenças que temos, tanto que somos dois partidos: um que tem 60 anos e um que tem um ano, recém-criado, que busca novos valores que têm na sociedade”, disse o governador, após vistoria em obras de expansão do Hospital do Câncer. Para Campos, a convivência dos militantes do PSB com os da Rede será importante para “renovar” o partido.
‘Largueza’
O governador frisou mais de uma vez conceitos que foram usados por Marina na articulação para criar a Rede Sustentabilidade, como “mudar a política” ou “enterrar a velha política”. “Essa sinergia é que nos permite seguir discutindo um programa”, afirmou Campos. “Essa construção só é possível porque Marina teve um gesto de grande largueza política, de grande compreensão”, definiu Campos.
Para o governador, Marina reagiu “de maneira extraordinária” ao que, “aos olhos da política tradicional, poderia ser um golpe fatal”, referindo-se à rejeição ao registro da Rede. “Ela viu ao longe, viu um movimento que a política tradicional não enxergava e construiu o mais forte ato político dos últimos anos da política brasileira, que vai ter grande reflexo sobre 2014.” Campos ainda lembrou que um senador de sua legenda - Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - foi ao Supremo Tribunal Federal para impedir a votação de um projeto de lei que cortaria recursos e tempo de TV de novos partidos, o que prejudicaria a criação da sigla de Marina.
“Agora é hora de termos PSB e Rede, Eduardo e Marina, muita responsabilidade para cuidar desse encontro, para seguir mostrando o conteúdo que esse encontro representa, para pensar e ouvir o Brasil, para que a gente possa em 2014 fazer com que o Brasil viva um debate democrático em torno de projeto e valores”, afirmou o governador. “Quanto mais fizermos bem o debate de conteúdo, sintonizados com os valores que nós representamos na vida pública brasileira hoje, mais o eleitoral vai vir.”
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