domingo, 29 de abril de 2012

OS PREFEITÁVEIS E SEUS PROBLEMAS

Pelo menos três prefeitáveis à sucessão em Natal terão dores de cabeça pela frente. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que se vê as turras com a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara, que analisa a prestação de contas de sua gestão referente a 2008, e que por isso pode torná-lo inelegível, o deputado tucano Rogério Marinho, que arrancou um cartaz sobre o livro “A Privataria Tucana” da porta do gabinete do deputado Protógenes Queiroz, e que por isso na quarta-feira (26), o ex-delegado requereu ao presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), abertura de procedimento disciplinar contra Marinho e Guerra (Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, que também participou do ocorrido), e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) que se mantém calada diante das últimas notícias em relação a Operação Sinal Fechado – esquema de corrupção no Detran/RN ainda no seu governo – em que ela foi denunciada pelo MP.


Os fatos citados podem não levar a nada, mas é certo dizer que estão preocupando os prefeitáveis à sucessão municipal na capital do Rio Grande do Norte. No mínimo um desgaste emocional, o que poderá ser refletido lá na frente ou não. Carlos, que se mantém na dianteira em todas as pesquisas de intenção de voto até agora realizadas, Wilma, que por sua vez figura em segundo lugar, e Rogério, também que permanece em terceiro lugar não devem está nada satisfeitos com o noticiário político-policial. 

É cedo ainda pra falar sobre a repercussão dos assuntos citados na campanha eleitoral prestes a se iniciar, até porque as candidaturas não foram ainda oficializadas. Mas também é correto dizer que corre à boca pequena que caso se confirmem as candidaturas os assuntos serão explorados pelos adversários.
 
Daqui por diante todos, absolutamente todos os pré-candidatos têm que está preparados pelo o que vem pela frente. Chumbo-grosso ou não, as notícias varrem a internet e o leitor-eleitor está ligado nos acontecimentos. 

As redes sociais servem como ressonância do que é dito na imprensa via blogs, portais, jornais e televisão. Portanto, quem vai ser mesmo candidato é bom ter um bom marketing para tentar iludir o eleitor com supostas maquiagens sobre o que vem sendo apurado.

Saque de recursos do Fundo Previdenciário, venda daconta única do município e atos administrativos para nomeação, reajuste egratificações a servidores, no caso de Carlos Eduardo Alves, “ato político” irresponsável rasgando um cartaz nos corredores da Câmara, no caso de Rogério Marinho, e figurar como ré na Sinal Fechado, caso de Wilma de Faria, não são coisas nada abonadoras para quem deseja ser prefeito (a) de uma capital.

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