sexta-feira, 27 de abril de 2012

CARLOS EDUARDO TEM PRAZO PARA EXPLICAR SAQUES E ATOS ILEGAIS

A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal, presidida pelo vereador Maurício Gurgel (PHS), deu um prazo de dez dias ao ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) para que ele se pronuncie sobre diversos pontos sobre as finanças da Prefeitura de Natal relativas ao exercício financeiro de 2008. A comissão também designou o vereador Enildo Alves (DEM) como relator da matéria.
Em oficio emitido esta manhã, o presidente da Comissão, Maurício Gurgel, solicita ao ex-prefeito que se reporte ao saque dos recursos previdenciários no valor de mais ou menos R$ 22 milhões no ano de 2008; à operação de crédito no final do governo – venda da conta única ao Banco do Brasil – e a utilização desses recursos, no valor de R$ 40 milhões, sem rubrica orçamentária autorizada pelo Legislativo. Além disso, solicita que o ex-prefeito fale sobre os atos administrativos no período de 05 de julho de 2008 a 31 de dezembro daquele ano (180 dias finais do governo), que resultaram em aumento na folha de pessoal da Prefeitura.
 Para atender à solicitação, o ex-prefeito não precisará comparecer à Câmara para prestar os esclarecimentos, bastando, apenas, que envie por escrito. “São questionamentos feitos na comissão que não foram citados no processo do Tribunal de Contas do Estado. A comissão está fazendo o seu papel da melhor maneira possível e agora vamos aguardar a resposta de Carlos Eduardo para a gente fundamentar nosso voto”, explicou Maurício Gurgel.
No tocante aos atos administrativos, ele solicitou que sejam esclarecidos todos os atos que dizem respeito às atribuições de gratificações, aumento de carga horária, incorporações, mudança de níveis e enquadramentos. O vereador ressalta que os atos investigados estão publicados nos Diários Oficiais do Município de Natal no período de 05 de julho a 31 de dezembro de 2008. “Após a resposta de Carlos Eduardo, o relator Enildo terá 15 dias para emitir o parecer. Depois de emitir o parecer, a gente vota e vai para plenário”, explica Gurgel.

Do Jornal de Hoje

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