
Carlos Eduardo participa de reunião com integrantes da equipe de transição para definir medidas
Ele ressalta, como argumento para as alterações, que muitas vezes as estruturas não cumprem o papel de auxiliar o cidadão, servindo "única e exclusivamente para acomodar indicações". Carlos Eduardo aguarda um relatório para amanhã do contabilista e professor universitário, Dionísio Gomes, que ficou incumbido de elaborar uma proposta da reforma Administrativa. O foco recomendado pelo futuro prefeito foi o de identificar gargalos, orientar sobre superficialidades gerenciais na máquina, os quais devem ser suprimir e, enfim, reduzir o tamanho da máquina administrativa.
Uma das principais prioridades da equipe de transição, segundo a coordenadora Virgínia Ferreira, é fazer um ajuste entre as condições financeiras do município, dívidas pendentes e os projetos atuais e futuros. Esse triângulo administrativo tem balizado parte das discussões do grupo que busca um identificar um panorama global da atual situação do Executivo da capital. De acordo com Virgínia, a equipe tem ouvido agentes públicos da cidade, como representantes do Ministério Público, da Justiça estadual, técnicos e especialistas, para que possa formatar estratégias eficazes para sanar muitos dos problemas que já são do conhecimento da sociedade.
"A transição da prefeitura e do futuro prefeito devem se preocupar principalmente com o dever de casa, que é pagar primeiro o Cauc [Cadastro Único de Convênio do Governo Federal], para não perder os recursos que deveriam ser repassados pela União", destacou Virgínia. A coordenadora da equipe de Carlos Eduardo faz menção a verba oriunda de convênios que pode retornar aos cofres do Governo Federal por falta de contrapartidas e prestações de contas.
O prefeito eleito Carlos Eduardo não quis antecipar o foco das mudanças, sobretudo no que diz respeito aos órgãos que serão extintos. Mas adiantou que de concreto somente a criação da Secretaria de Cultura, um compromisso firmado durante a campanha. O nome para a pasta deve ser o do produtor cultural, Dácio Galvão. "Quem está na comissão não é obrigado a ser secretário, mas certamente poderá ser", esclareceu o pedetista. Ele disse que prefere não anunciar os nomes de maneira antecipada para evitar o esvaziamento da comissão de transição. "A partir do momento que faço esse anúncio cada um acaba indo tomar conta da sua pasta", emendou. O futuro chefe do Executivo afirmou que pretende anunciar o grupo completo de auxiliares nos primeiros dez dias de dezembro.
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