sexta-feira, 2 de março de 2012

COMERCIANES DENUNCIAM SITUAÇÃO DE ABANDONO NO MERCADO PÚBLICO DE SÃO JOSÉ DO MIPIBÚ

 noticia

O Mercado Público faz parte da história do município de São José de Mipibu

A população do município de São José de Mipibu continua reclamando o estado de abandono em que se encontra o Mercado Público. Segundo os comerciantes, os banheiros encontram-se interditados e a fossa estourada exala uma fedentina insuportável, a qual fica jorrando água e dejetos pelas bancas de frutas, verduras e outros alimentos,  comprometendo a saúde e o ganha pão de centenas de comerciantes daquele centro comercial. 

A denúncia do abandono foi feita ao Blog de Olho em Mipibu, coordenado por Alexandre Freire, onde os comerciantes alegaram que não suportam mais tanto descaso no local. Segundo o comerciante Paulo Alves a situação é cada vez mais difícil. "O mau cheiro é insuportável. Além disso, as pessoas que transitam pelo mercado pisam na lama da fossa. Nós comerciantes queremos uma providência contra este descaso", afirmou o comerciante.

Para o poeta Arlindo Izaías, o Mercado Público faz parte da história de São José de Mipibu "e não merece este estado de abandono em que se encontra". "Todos os sanitários se encontram interditados e nós comerciantes temos que nos virar para as necessidades fisiológicas", prosseguiu.

Ainda, segundo Arlindo Izaías, um outro problema é a desorganização do mercado, onde mercadorias diversas são comercializadas em um mesmo local, expostas e sem nenhum tipo de fiscalização sanitária. Ele diz ainda que os comerciantes não têm mais a quem reclamar. "Todos os órgãos a quem compete tal ação já foram acionados, porém, nada foi feito. A fossa exala fedentina justamente no local onde se comercializa a carne dos mipibuenses", ressalta.

 


Os banheiros se encontram interditados 

 

REFORMA

No primeiro semestre de 2011, a Prefeitura de São José de Mipibu conseguiu na Justiça o direito de propriedade do Mercado Público, em decisão proferida pela juíza da comarca Miriam Jácome Simões, após ouvir os comerciantes Pedro Coelho e Marciano Dias Freire, que possuem comércio há mais de vinte anos na cidade. Na época, o chefe de gabinete da Prefeitura, jornalista João Maria Freire, disse que "todo mundo sabe que o Mercado é do município, mas não havia nenhum documento que provasse isso. Depois de ouvir várias argumentações, oitiva com testemunhas, depoimentos de advogados, a justiça concedeu o direito de propriedade daquele espaço".

A idéia da Prefeitura era realizar uma ampla reforma naquele espaço, com serviço de pintura e retoques no reboco do prédio, objetivando melhorar as condições de quem comercializa no local. Nada disso foi feito. 


 Além disso há enorme fedentina no local

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