Em Roraima, o ano também começou com uma história de salvamento. O tio de uma menina de um ano ligou para os bombeiros para tentar socorrer a criança que estava desacordada.como podemos acompanhar:
Médico
- Como é que ela tá?
- Como é que ela tá?
Tio da criança
- Tá desacordada.
- Tá desacordada.
Médico
- Tá desacordada, a criança? Não respira, senhor? A criança não tá respirando?
- Tá desacordada, a criança? Não respira, senhor? A criança não tá respirando?
Tio
- Respira com dificuldade.
- Respira com dificuldade.
Tio
- Tá bom.
- Tá bom.
Médico
- Tente assoprar na boquinha dela pra ver se ela volta.
- Tente assoprar na boquinha dela pra ver se ela volta.
Tio
- Soprar?
- Soprar?
Médico
- Isso. Isso. Abre a boquinha dela e assopre duas vezes devagar. Devagar.
- Isso. Isso. Abre a boquinha dela e assopre duas vezes devagar. Devagar.
Tio
- Ela tá... tipo com uns movimentos já, só que ela tá desacordada.
- Ela tá... tipo com uns movimentos já, só que ela tá desacordada.
Médico
- Tenta estimular ela, senhor, faça assim uma massagem no meio do peito dela com os dois dedinhos (...) Pra ver se ela retorna.
- Tenta estimular ela, senhor, faça assim uma massagem no meio do peito dela com os dois dedinhos (...) Pra ver se ela retorna.
Tio
- Ela tá voltando.
- Ela tá voltando.
Médico
- Isso. Mantém o rostinho dela de lado pra ela não se engasgar.
- Isso. Mantém o rostinho dela de lado pra ela não se engasgar.
Tio
- Mantém o rosto dela de lado.
- Mantém o rosto dela de lado.
Médico
- Chorou senhor? Tá chorando?
- Chorou senhor? Tá chorando?
Tio
- Tá.
- Tá.
Médico
- Ok, perfeito. Melhorou então, né?
- Ok, perfeito. Melhorou então, né?
Tio
- Melhorou.
- Melhorou.
Médico
- Pronto. Mantém o rosto dela de lado. Ela chorando já é um alívio. Tá respirando então.
- Pronto. Mantém o rosto dela de lado. Ela chorando já é um alívio. Tá respirando então.
Depois do susto, Isabelly da Silva recebeu o atendimento da ambulância em casa. Ela ainda vai passar por exames para saber o que aconteceu. "Fiquei muito desesperada. Não sabia o que fazer", conta a mãe, Elizama da Silva.
O tio, Cleiton da Silva, que seguiu as orientações do médico, começou 2012 com motivos para comemorar. “Dever cumprido, né? Não sou enfermeiro, mas até que me saí bem”, brinca.
O outro herói da história se chama Daniel Rocha. Ele é o médico do Samu - o Serviço de Atendimento Médico de Urgência - que deu as orientações pelo telefone.

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